Sabe quando a gente para pra pensar sobre o que é certo e errado? Já percebeu que, muitas vezes, a gente julga as coisas com base na nossa própria vivência? Pois é… Estudando um pouco sobre o filósofo David Hume, percebi que faz todo sentido pensar que a moral não vem da razão, daquele papo todo cheio de lógica e regra. Ela vem mesmo é dos sentimentos e das experiências que a gente carrega.
Pensa comigo: se eu tive uma vida cheia de dificuldades, sofrimento e ralação, é muito provável que eu acabe achando que o outro também tem que ser forte, aguentar firme e seguir na luta, né? Mas aí que tá… Isso não quer dizer que eu tô sendo realmente justo. Na real, eu só tô jogando no outro aquilo que faz sentido pra mim, baseado na minha história, no que eu vivi.
E é aí que entra Hume, dizendo que a gente não julga as coisas por conta de raciocínio lógico, mas sim pelo que a gente sente. Se algo me causa prazer, eu vejo como bom. Se me gera desconforto, vejo como ruim. Simples assim. A moral não nasce de um manual de regras, ela nasce do que nosso coração sente quando olha pras atitudes dos outros (e até pras nossas próprias).Isso me fez pensar muito. Porque, se cada um carrega sua própria história, sua própria dor e sua própria forma de ver a vida, quem sou eu pra achar que o que é certo pra mim tem que ser certo pro outro também?
No fim das contas, entender isso me ajuda a julgar menos e tentar entender mais. A vida já é complicada demais pra gente ficar impondo pro outro o peso que a gente carrega, né?
