quinta-feira, 17 de abril de 2025

O prazer como força que nos move — um olhar pessoal com um toque de Platão

 Sempre pensei que o prazer tem um papel essencial na vida da gente. Ele é como um motor silencioso que nos faz buscar coisas — pessoas, momentos, experiências. Sem ele, acho que a gente até poderia viver... mas não sei se viveria de verdade.

Pega, por exemplo, as relações entre homem e mulher. O que leva alguém a sair do seu canto, da sua rotina, e buscar estar com outra pessoa? Às vezes a pessoa tá bem sozinha, tranquila, mas sente falta de algo. E aí vem o desejo de companhia, o prazer de um abraço, a sensação boa de estar junto, dividindo a vida com alguém. Isso move.

E não falo só de relacionamento amoroso. O prazer também está na arte que a gente escuta, no livro que prende, naquela comida que conforta, na risada com amigos. Em tudo isso, tem uma busca por sentir algo bom, algo que vale a pena.

Platão, o filósofo lá da Grécia antiga, também falava sobre isso. Ele dizia que o prazer pode ser um começo, uma espécie de ponto de partida. A gente começa desejando o que é bonito aos olhos, por exemplo, mas se olhar mais fundo, pode acabar buscando algo maior — a beleza da alma, do saber, da verdade.

Ou seja, o prazer pode ser só o início de uma escada. Se a gente souber subir, ele nos leva pra lugares mais altos. Mas se ficar só ali embaixo, preso no que é imediato, pode ser que a gente nunca descubra o que tem além.

Então sim — eu acredito que o prazer nos move. E que, se usado com consciência, ele não é um inimigo da razão, mas um aliado na busca por uma vida mais plena e verdadeira.

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